Finitude.
- Carolina Monteiro
- 8 de dez. de 2024
- 1 min de leitura

A gente sabe que a única certeza da vida é que ela é passageira. A gente aprende na escola o ciclo: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. A gente vive sem lembrar dessa certeza. O piloto automático é ligado como um modo de sobrevivência. Imagine, viver a vida como se fosse a última vez? Penso que é extremamente cansativo. Mas, a verdade é que esse dia vai chegar. Esse post é sobre finitude. Hoje, a finitude bateu à minha e à de inúmeras pessoas, dando um recadinho :
-Oi, tô na área. Lembra de mim? Pois é, a vida é passageira.
Hoje, partiu alguém próximo. Uma pessoa no auge da sua felicidade, super bem no trabalho, recém-casado, jovem...Uma tragédia, uma lástima.
Sim, estou de luto. Mas, como sempre, tento tirar algum aprendizado.
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"Amigo, te peço licença pra reflexão, a seguir".
Se tudo é finito, para que se irritar?
Se tudo é finito, para que se estressar?
Pra que ferir?
Pra que se moldar? Pra encaixar?
Se há finitude, por que não elogiar?
E se a última palavra fosse realmente a última?
E se fosse você? Pelo quê se lembrariam?
E se escrevessem uma carta, o que você leria?
As pessoas esqueceriam ou, com suas vidas, seguiriam?
O que você tem feito? Como tem gastado seu tempo?
De forma intensa tem vivido? ou bem lento?
A vida tem sido boa?
As metas de réveillon, alcançadas foram? ou de lado, deixadas?
Para as pessoas, ' você foi só mais uma' ? Ou uma pessoa amada?
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A vida é um sopro.
Que a gente desligue o botão do automático mais vezes.
Carol.
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